domingo, 25 de setembro de 2022

Azeitonas estranhas. 


Comprei um pacote de azeitona UNIAGRO, sem caroço em conserva (180 g. Lote 2100308). Estava válido. Ao consumir, desagradável surpresa: tive que jogar fora. Estava com gosto horrível, de querosene, combustível, algo assim. Forte e desagradável.

Perdi a confiança nos produtos e não arriscarei mais comprar. Poderia ter estragado a comida, caso eu não provasse antes de colocar. Depois de tantos produtos adulterados, conforme notícias em geral, o consumidor fica preocupado. Até leite com soda cáustica foi posto no mercado, e demoraram para tomar providências.

Azeitonas argentinas, de acordo com a embalagem. Importadas, embaladas e distribuídas pela Uniagro. Orientam lavar bem antes de usar, devido ao alto teor de sódio. 



Wickbold: vai um pãozinho com tinta?

 

 A embalagem do pão Wickbold (forno 100% integral) tem uma cor forte. Algo entre marrom e cor de vinho.


 

O cliente manuseia o pacote do pão fatiado e fica com as mãos pintadas. A embalagem estraga a mesa onde se larga o pacote. Sabe a toalha branca, com bainha de crochet?

 

Parece um descuido sério, tratando-se de marca bem conhecida. Descaso? 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eleições na UFSC: aluno de EAD foi esquecido

A Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - promoveu eleições para Reitor em 10 e 30 de novembro-2011, com a participação de cinco chapas. Posto abaixo comentário de aluno que não pode votar:
 
Sou um dos 3.882 alunos de EAD da UFSC (15 cursos, dados do DC, dia 14-out-2011). Estas eleições aprofundaram minha decepção com a universidade, onde curso uma segunda graduação (licenciatura, para ser mais professora ainda, insana escolha). Se nos tempos do Jornalismo (onde Moacir foi Coordenador e professor) vivenciamos democracia, participação, debate, agora somos meros números na burocracia.

Quando peguntamos sobre a votação, não obtivemos resposta a vários emails. Depois um coordenador ligado ao curso, no CCE, nos disse que não votaríamos. Depois vimos nosso nome na lista dos eleitores. Afinal, aluno de EAD está regularmente matriculado. Para fechar em clima de absurdo, recebemos a informação de que poderíamos votar, mas teríamos que comparecer na urna em Florianópolis.

A verdade é que fomos ignorados. Se fazemos QUATRO ANOS de faculdade pela internet, espalhados em várias cidades pólo, com tudo online, inclusive provas que valem absurdos 60%, por que viajaríamos até a ILha? Quem pode dar-se a este luxo, saindo lá do oeste? E por candidatos que nos ignoraram...

A UFSC até acaba de sair da Ilha, mas não desce do salto. Teria sido fácil para o grande aparato técnico bolar uma maneira de registrar nosso desprezado votinho. Não recebemos um email, folder, ou qq material de nenhum dos dôutos candidatos.

Estamos no terceiro ano e até hoje nenhum representante do DCE se apresentou, mandou uma mensagem, nos convidou para qq coisa.

Só consegui ver fragmentos de entrevistas no Programa Educação e Cidadania, patrocinado pela UFSC, e apresentado por Maria Odete Olsen, na TV. Chamou-me a atenção o dia em que vi o candidato Irineu defendendo gratificação salarial para os 40 e poucos coordenadores de curso, já que são os únicos que ficam de fora desta benesse. Parece que são mais de 700 cargos comissionados. Fiquei pasma e me perguntei. Se o sujeito já recebe salário, tem emprego garantido, pagam-lhe condução se mora longe, por que ainda tem que ganhar gratificação? Virou um cabidão de emprego como o governo em geral?

Que tal esta gente olhar além do umbigo e ver a miséria dos colegas professores do estado, da própria prefeitura da capital (edital na Fepese-UFSC), os ACT-bóia fria?  Esta gente da UFSC que veio em boa parte para levar vidão de turista na Capital-Ilha da Fantasia, juntamente com as oligarquias, é responsável pela tardia expansão (ridícula até o momento...) da universidade, num estado com quase 300 municípios. Tivemos um até um ministro da educação, sr Bornhausen. E não por acaso quem se expandiu foi o ensino privado, dito comunitário, onde a Univali se destaca pela ausência completa de eleições livres, diretas, abertas. O Kadafi já se foi, quem sabe a primavera chegue à Univali também. Eleição indireta através de conselho de pessoas nomeadas não vale. Até nosso velho reitor Edson Villela submeteu-se uma vez à eleição direta.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Collor de Mello, o caçador de marajás, era filho de um assassino.


O Collor teve berço. Afinal foi criado numa elite arrogante, que se acha acima da lei. Que faz a lei à bala. PC, seu tesoureiro de campanha, por x ou y, foi assassinado, junto com a namorada. A história triste com o irmão Pedro ocupou a midia, aliás negócio da família também. O pai de Fernando Collor assassinou um outro parlamentar e ficou impune, graças aos privilégios parlamentares. Matou o senador do Acre, José Kairala, por engano, porque o inimigo era outro político. Sequer foi preso ou cassado, apesar do flagrante.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Kairala

sábado, 22 de janeiro de 2011

Assalto: ex-governadores desfrutam de aposentadoria às custas do povo

Ex-governadores Álvaro Dias (PR), Newton Rodrigues (MG) e Wellington Moreira Franco (RJ).

A colagem foi feita à tesoura, durante a era presidente Fernando Collor de Mello (1990-92), caçador de marajás, que sofreu impeachment e está de volta. Nem eu, nem a faculdade em que trabalhava, tinhamos computador, e muito menos photoshop, lá por 1990.

As figurinhas têm extensas carreiras políticas, e o Moreira Franco inclusive virou ministro agora de Dilma Roussef. Quando eleito governador do RJ, disse que acabaria com a violência em seis meses. Desisitiu de pedir votos e ocupa cargos na máquina. 

Abre baú, fecha baú, eles estão sempre ai. O Newtão (ou Trator) não conseguiu se eleger como senador, e está cuidando dos próprios negócios. O que dá na mesma, pois tudo é negócio para estes políticos profissionais. Segundo a Wiki, em 2009, o jornal O Globo, denunciou que o patrimônio dele está avaliado entre 2,5 e 3 bilhões de reais, incluindo mais de 100 fazendas, aviões, imóveis, contas em paraísos fiscais e um hotel em Paris, o Residence des Halles. O valor é duzentas vezes maior que o declarado à Justiça Eleitoral durante sua campanha ao Senado três anos antes.

Os ex-governadores estão em pauta pelo despudorado feito de garantirem gorda aposentadoria. Parabéns à OAB por cobrar o fim desta indecência. Mesmo aqueles que estiveram governador por período ínfimo, abocanham este "prêmio". Leonel Pavan, de Santa Catarina, ficou por menos de um ano no cargo, e a imprensa diz que vai solicitar. Deveria preservar a reputação e abrir mão. O salário mais modesto é do Piauí - 12 mil reales, enquanto Àlvaro Dias, do Paraná, ganha a polpuda aposentadoria de 24 mil reales. Como radialista, mesmo com sua  bela voz e cabelos reciclados, jamais chegaria perto disso. Segundo a Wikipedia, a profissão dele é "político", que mostra-se muito lucrativa já que seu patrimônio declarado passa de milhão. 

Inquirido, Alvaro Dias, com aquela fleuma peculiar, diz que a aposentadoria é um direito seu, mas vai dar o dinheiro para caridade. AH, tá... O mesmo senador Álvaro Dias, que só abre a boca para promover pendengas e picuinhas, cobrando moralidade alheia, foi pego também usufruindo de passagens aéreas de parlamentar de modo indevido. Não estava claro para ele que o uso deveria ser estritamente no exercício de seu mandado. O irmão Osmar Dias idem. Não lhes ensinaram, meninos, o que é integridade?

Curiosidade sobre a "fidelidade" partidária do gogozão do Álvaro Dias: MDB (1968-1979), PMDB(1979-1989), PST (1989-1998), PSDB (1998-2001) PDT (2001-2003) PSDB (2003-presente)


Não insista!

Balneário Camboriú, final da Quarta Avenida.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Jovem sai para divertir-se e volta morto em Balneário Camboriú


Jovens estão morrendo em todas as classes por causa de banalidades, violência, roubo, brigas, falta de ocupação, drogas. Morre-se muito na faixa dos 18 aos 25 anos. A comoção é maior quando morre um rapaz de classe média, de família conhecida, em uma cidade pequena. As pessoas se espantam de estarem tão ameaçadas no seu dia a dia. Sai para divertir-se com a namorada e amanhece morto, com uma bala na cara, por causa de assalto. Outro caso chocante foi o da moça que caiu de bicicleta, e bateu a cabeça.

No dia em que o Aldinho Fronza, ex-aluno, nos surpreendeu com sua partida súbita, estive no velório no Crematório Vaticano. Tentei colocar num bloquinho aquelas sensações difíceis de serem traduzidas. Foi uma forma de não deixar o esquecimento e a banalização apagarem tudo.

"A Br 101 segue movimentada, com caminhões e carros prá lá e prá cá. Nem ali no Crematório Vaticano a vida parou. O jovem Aldinho, 35 anos, mas jeito de garoto de vinte e poucos, está morto. Daqui a pouco seu corpo será levado, para ser devolvido à família na forma de cinzas. Uma bala acabou literalmente com seu sorriso nesta sexta-feira. A velha mãe está desolada ao lado do caixão do seu menino, que morava com ela e era o companheiro de jornada. 


O morto poderia ser alguém de nossa própria família, que nesta manhã também sofreu um assalto à mão armada, em um escritório. O fato inédito foi praticado por dois jovens, um deles de família também de comerciantes. Este rapaz logo estaria solto por ser usuário de drogas e ter família que lutou juridicamente por ele. Gente assaltada por ele acabou sendo atendida pelo comércio da família dele. Teremos que perguntar agora, ao solicitar um serviço, se é da família do assaltante fulano ou ciclano?


Na tela do Crematório Vaticano, lindas imagens de água e floresta, mar revolto, penhascos. Para os familiares, a vida parou ali naquele momento doloroso. Para outros é só um acontecimento social, mais ou menos penoso. Conhecidos se encontram e se cumprimentam, trocam notícias. Por pouco o papo não fica até alegre. A literatura está repleta de folclore sobre enterros. O crematório ainda é novidade, mas já está se tornando rotina, inclusive com funerais de pessoas de todo o estado, pela falta de opções locais.


O teto de gesso branco é pontilhado de estrelinhas brilhantes de luz azul. A música suave é suplantada pelo burburinho das vozes. Daqui a pouco, às 21 horas tudo acaba, com pétalas de rosas sobre o caixão. A vida é frágil. Todos seguirão seus caminhos. Outros fins chegarão a outras vidas, com outros reencontros no crematório, talvez no cemitério, cada vez mais sem espaço.

Na plateia de poltronas confortáveis, amontoa-se gente nova, gente velha, mulheres grávidas. No velório do salão ao lado, circulam crianças porque a morta é a mãe de Reti Jane Popolier, responsável pelo abrigo "Casa da criança". Um delegado destaca-se entre os presentes ao velório do rapaz assassinado.

Filhos deveriam enterrar os pais, como aconteceu com Reti Jane. Numa pacata cidade de Santa Catarina não deveria ser tão problemático andar por ai ou sair para divertir-se. Os inimigos já não são os pobres e o pretos, mas qualquer garotão classe média ou alta, viciado de miolo mole, que se deixa levar por atos criminosos. O garoto do próprio condomínio ou de uma casa vizinha. Passou a hora das famílias reverem suas relações, todos se preocuparem com todos, reforçar a boa e velha solidariedade social e os ideais humanistas".